O Ministério do Trabalho (MTE) solicitou ao Planejamento 2.873 vagas para abertura de um novo concurso público. No pedido, há vagas para auditor fiscal do trabalho (1.309), agente administrativo (1.307), administrador (93), arquivista (32), bibliotecário (2), contador (58), engenheiro (5), estatístico (5), sociólogo (4), psicólogo (26), técnico em assuntos educacionais (10), técnico em comunicação social (10) e economista (12). Porém, a autorização ainda não foi concedida.
O concurso pode ser um grande atrativo por sua remuneração. O cargo de auditor fiscal, por exemplo, possui salário de R$21.029,09 e os candidatos precisam ter ensino superior em qualquer área. Já para os cargos de nível médio, a remuneração é de R$3.423,97, e para as demais oportunidades de cargos específicos de ensino superior, a remuneração é de até R$5.452,09.
De acordo com o Sindicato Nacional dos auditores fiscais do trabalho (Sinait), mesmo com o pedido de 1.309 vagas somente para o cargo de auditor fiscal, o número é pequeno diante da atual situação em que se encontra a carreira. Em nota, o presidente do Sinait, Carlos Silva, denunciou a falta de profissionais e disse que este é o pior quadro dos últimos 20 anos.